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TIAGO CADETE


Mark
Apagão, 2017
de by Tiago Cadete & David Marques
Na passagem para o século XIX, um teatro escuro poderia ter sido chamado de “wagneriano”, referenciando o compositor alemão Richard Wagner. Foi para criar uma maior atenção ao que se passava em cena perante os olhos do espectador que Wagner escureceu a plateia, através dos avanços eléctricos nas luzes para teatro, evitando assim que o libreto da ópera fosse lido e consultado durante a récita. Antes disso, o teatro era um espaço para ver e ser visto, dois objetivos que muitas vezes estavam em conflito.
Em APAGÃO queremos não só retirar a luz da plateia - como fez Wagner - mas também a do palco que tradicionalmente se ilumina perante o espectador.

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