BAqUE, 2022
de Gaya de Medeiros
espaço e luz Tiago Cadete


BAqUE é um espetáculo-concerto e uma celebração. Num ritual de afetos e fábulas, um coletivo de pessoas trans experimenta uma utopia em que todos os corpos são iguais e já não existe género, nem qualquer outro marcador que nos diferencie. Propomos (re)narrar o mundo e as relações que nos conectam com a existência: falar de tudo o que nos vibra na vida e de tudo o que nos faz parar de vibrar nela. BAqUE procura responder à pergunta: se o meu corpo não viesse antes de mim, eu falaria sobre quê?
Esta peça nasceu do desgaste frente às antigas narrativas acerca das corpas trans, sempre conectadas à dor e ao sofrimento. Enquanto artista, interesso-me por trazer novas narrativas acerca de outros modos possíveis de estar no mundo. Nessa busca, aproximei um elenco muito diverso nos seus talentos para evidenciar a potência e a disforia alegria das existências peculiares.

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