Gentileza de um gigante, 2016
Uma mesa. Uma mulher, um homem. Uma paisagem gradualmente construída à frente de seus corpos nus. Um passado e um presente sob o jugo de suas manobras pueris. Mãos que se movem e constroem mundos diminutos envoltos em um panorama instável, largo, em desastrosa, porém sublime evolução. Gentileza de um gigante evoca, em uma sucessão de panoramas em miniaturas, o constante e paradoxal confronto entre um mundo feito à medida do homem e um mundo que corre para além de si e dos seus poderes orquestradores, onde a paisagem tange o indizível, o inefável, o sublime.

Gentileza de um gigante adota um recurso comum a arquitetos e engenheiros: a criação de paisagens em maquetes na superfície de uma mesa. Utilizando-se da mesma estratégia, porém sem desconectar idéia da experiência do terreno, os corpos de um homem e de uma mulher movem-se e são ao mesmo tempo figura e fundo ativas, corpos gigantes que ora se espelham no que constroem, ora se vêem como donos provisórios de um território, onde manipulam materiais que dão origem a montanhas, vales, rios, planícies em um panorama sob os perigos do percurso, do acidente.

Gentileza de um gigante, 2016
Uma mesa. Uma mulher, um homem. Uma paisagem gradualmente construída à frente de seus corpos nus. Um passado e um presente sob o jugo de suas manobras pueris. Mãos que se movem e constroem mundos diminutos envoltos em um panorama instável, largo, em desastrosa, porém sublime evolução. Gentileza de um gigante evoca, em uma sucessão de panoramas em miniaturas, o constante e paradoxal confronto entre um mundo feito à medida do homem e um mundo que corre para além de si e dos seus poderes orquestradores, onde a paisagem tange o indizível, o inefável, o sublime.

Gentileza de um gigante adota um recurso comum a arquitetos e engenheiros: a criação de paisagens em maquetes na superfície de uma mesa. Utilizando-se da mesma estratégia, porém sem desconectar idéia da experiência do terreno, os corpos de um homem e de uma mulher movem-se e são ao mesmo tempo figura e fundo ativas, corpos gigantes que ora se espelham no que constroem, ora se vêem como donos provisórios de um território, onde manipulam materiais que dão origem a montanhas, vales, rios, planícies em um panorama sob os perigos do percurso, do acidente.


Concepção, direcção e coreografia Gustavo Ciríaco
Performers & colaboradores
Ana Trincão & Tiago Barbosa

Assistência de Direção  
Natália Viroga

Desenho de Luz  
Eduardo Abdala

Técnico de luz
Pedro Correia e Rui Barbosa

Cenografia
Dina Salem Levy (projeto inicial) e Tiago Cadete (projeto final)

Responsável pela cenografia em viagem
Sara Vieira Marques

Direcção de Produção e de Comunicação
 Jesse James

Parceiros
Festival Temps d’Images (Lisboa), Negócio/ZDB (Lisboa), Fórum Dança (Lisboa), Festival Atos de Fala (Rio de Janeiro), Walk& Talk (Ponta Delgada)

Residências
Largo Residências, Arquipélago Centro de Artes Contemporâneas, Espaço do Tempo, Negócio/ZDB

Projecto financiado
Secretária de Estado da Cultura / Direção Geral das Artes

Fotos:
Dina Salem Levy / Ricardo Resendes / Vera Marmelo






28/07/2012 (ante-estreia)